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por Interlegis — última modificação 26/05/2021 10h06
Banco de notícias desta Casa Legislativa.

Vídeo Animação Mostra ilustração do Projeto da Reforma da Câmara Municipal

por adm publicado 13/09/2021 09h12, última modificação 13/09/2021 09h15

Na Intenção de melhorar o espaço da Câmara Municipal, para melhor atender aos interesses da população o presidente Amarildo Pimenta, realizou um projeto para reforma e ampliação da sede da Câmara, visando informar a população acerca do novo projeto, realizamos a criação de um vídeo demonstrativo do espaço em 3D para melhor visualização por conta dos cidadãos Campinortenses do que será feito na Sede da Câmara.

Empresas chefiadas por mulheres somam 38,51% em Goiás

por adm publicado 09/09/2021 10h42, última modificação 09/09/2021 10h42

38,51% das empresas em Goiás têm mulheres em seus quadros societários, o que equivale a 9.008 unidades com chefia feminina. Segundo o levantamento da  Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), no geral são 6.721 empresas a mais na comparação com mesmo período de 2020. No Estado, somente em agosto foram constituídos 2.984 CNPJs, segundo melhor resultado do ano  no Estado.

A dentista Keynne de Castro Pinheiro é dona de uma clínica odontológica em Goiânia e conta que saiu da faculdade e depois de um tempo decidiu investir  e ser dona do seu próprio negócio. “Eu saí da faculdade achando que seria só dentista. Não via o consultório como uma empresa no início. Trabalhei em algumas clínica até que comecei a fazer especialização em ortodontia e aluguei uma sala para atender como especialista mesmo já que as outras clínicas já tinham especialistas nessa área. Ainda tinha muitos empregos, até que em 2015 comprei a clínica e neste mês completo 6 anos como dona do meu negócio”, relata.

Pandemia causou queda na busca por serviços, diz empresária

Durante a pandemia, Keynne afirma que teve medo já que houve uma queda na busca pelos serviços. “Na pandemia deu um pouco de medo porque eu fiquei um mês fechada, até que entramos como serviço essencial e pude reabrir. Consegui manter as despesas da clínica e fui me reinventando, com as redes socais foi possível ter uma fonte de chamar atenção dos clientes e busquei fazer parcerias com empresas”.

Apesar do destaque à frente das empresas, as mulheres que buscam o empreendedorismo têm ainda algumas dificuldades. Para Keynne, o obstáculo maior é relacionado gestão.  “Quando começou a pandemia, percebi que as linhas de crédito são mais difíceis para mulheres e negociar com fornecedores também, além de lidar com os técnicos. Me superei estudando, planejando e prestando atenção no que estava acontecendo no ambiente.

Em Goiás, o resultado parcial de 2021 é o melhor em cinco anos

O número de empresas abertas entre janeiro e agosto de 2021 foi o maior desde 2017, segundo levantamento da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg). Nos oito primeiros meses deste ano, foram registradas 23.270 novas empresas no Estado, o que corresponde a 6.721 CNPJs a mais na comparação ao mesmo período de 2020, que somou, de janeiro a agosto, 16.549 novas empresas.

Estado segue no topo do ranking quando se avalia o tempo para abertura de novos negócios, com apenas um dia e uma hora para análise de processos. O número de empresas abertas entre janeiro e agosto de 2021 foi o maior desde 2017, segundo levantamento da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg). Nos oito primeiros meses deste ano, foram registradas 23.270 novas empresas no Estado, o que corresponde a 6.721 CNPJs a mais  na comparação ao mesmo período de 2020, que somou, de janeiro a agosto, 16.549 novas empresas.


Fonte: MaisGoiás

China foi responsável por 59% das exportações de carne de Goiás em agosto

por adm publicado 09/09/2021 10h38, última modificação 09/09/2021 10h38

A China foi responsável por 59,5% das exportações de carne de Goiás em agosto deste ano. Em termos de produtos do agronegócio, o país asiático foi o destino de 44,6% das exportações. Os dados são do Comex Stat do Ministério da Economia, que apontou que além da China, Goiás exportou o equivalente a 564,4 milhões de dólares para países como Tailândia, Estados Unidos, Chile, Holanda e Portugal. O resultado foi impulsionado principalmente pela venda de carnes e soja.

Conforme os dados da Comex Stat, divulgados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), os mais de 560 milhões de dólares em agosto correspondem a 72,5% do total das vendas externas do estado. No mês em questão, as vendas de carnes alcançaram 227,1 milhões de dólares (40,2%), e o complexo soja chegou a 221,9 milhões de dólares (39,3%).

Cereais, farinhas e preparações ficaram em terceiro lugar na pauta exportadora, com 42,8 milhões milhões de dólares (7,6%), seguidos por complexo sucroalcooleiro, 36,9 milhões (6,5%), couros e peleteria, US$ 14,5 milhões de dólares (2,6%), e demais produtos. No entanto, vale destacar que a China foi uma das grandes propulsoras das exportações goianas não só em agosto, mas ao longo de todo 2021.

De acordo com a Seapa, o cenário na pecuária de corte nacional segue amparado pela constante demanda da China, que absorveu 45,7% da carne bovina exportada pelo país nos seis primeiros meses deste ano. Porém, para o secretário de Agricultura e Pecuária de Goiás, Tiago Mendonça, o “leque” de exportações do estado é aberto para as mais variadas partes do mundo. “Apesar do peso inegável da China na balança comercial goiana e do país, os números mostram que Goiás tem hoje uma pauta variada de produtos e uma carteira diversificada de clientes”, disse.

Exportações de carne em Goiás segue em alta (Foto: Agência Brasil)

Em relação a agosto de 2020, ainda segundo os dados divulgadas pela Seapa, o resultado do oitavo mês deste ano representa uma queda de 8,7% nos valores comercializados pelo agronegócio goiano. “No acumulado do ano (janeiro a agosto), porém, os números seguem positivos em 12,6%, na comparação com os oito primeiros meses do ano passado”. As vendas externas do setor somaram US$ 5,3 bilhões até o momento em 2021 contra US$ 4,7 bilhões de janeiro a agosto de 2020.

Preço da carne em Goiás

preço da carne em Goiás deve ter uma nova alta em breve. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas no Estado de Goiás (Sindiaçougue), o período de estiagem e a possibilidade de aumento da energia elétrica – diante da manutenção da atual bandeira tarifária – devem ser os propulsores da alta de cerca de R$ 1 por quilo, que já deve ser sentida a partir de outubro.

(Fonte) MaisGoiás

Pandemia causa impactos ‘extremos’ na alfabetização em Goiás, diz especialista

por adm publicado 09/09/2021 10h34, última modificação 09/09/2021 10h34

A alfabetização das crianças foi “extremamente prejudicada” na pandemia, na visão da especialista em alfabetização e Atendimento Educacional Especializado (AEE), Adriana Lucia da Silva. Adriana explica que até mesmo o pouco contato com outras crianças influenciou. Em Goiás, no ano de 2019 havia 285 mil pessoas com 15 anos ou mais analfabetas, o equivalente a uma taxa de analfabetismo de 5,1%. Segundo os dados divulgados no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse percentual não é capaz de ler e escrever.

A criança na fase de alfabetização precisa dialogar e perceber os sons da fala e o fato do isolamento fez com que as tivessem uma dificuldade maior nesse desempenho e um atraso no trabalho da coordenação motora. As crianças tiveram um excesso muito grande de contato com celular e televisão. Agora nesse momento presencial, tem apresentado dificuldade de concentração e estamos tendo dificuldade de construir uma rotina alfabetizadora com eles, justamente pela forma que a criança passou o isolamento em casa. Essas na sua maioria não tinham uma rotina adequada e essa própria disciplina que se tinha da rotina escolar é um motivador no processo de alfabetização, fora a questão emocional”, completou.

Segundo a especialista, as crianças têm sentido os efeitos da pandemia. “Temos visto crianças que estão passando por problemas de perda de familiares ou as vezes a criança está com um familiar doente.  São muitos fatores ambientais, muitas famílias em geral tiveram um empobrecimento muito grande, se já era difícil a criança ter acesso a materiais de boa qualidade, agora está mais ainda. Tudo isso vimos agravado com a pandemia e agora mesmo na volta do presencial, para as que estão em sala tentamos remediar, mas ainda tem muitas famílias que ainda não retornaram ao presencial”, destaca.

Em Goiás, essa taxa apresenta queda tanto em relação ao ano de 2018 (5,7%) quanto ao início da série histórica de2016 (6,5%). De acordo com o levantamento do IBGE, o analfabetismo está diretamente associado à idade e quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos. Na pesquisa em 2019, eram cerca de 172 mil analfabetos em Goiás com 60 anos ou mais de idade, ou seja, cerca de 60% dos analfabetos (com 15 anos ou mais de idade) estavam nessa faixa etária.

Ao analisar os outros grupos houve uma queda no analfabetismo quanto mais novo o grupo etário, saindo de 17,3% entre aqueles com 60 anos ou mais e indo para 5,1% daqueles que tem 15 anos ou mais. Esse resultado indica que as populações mais novas estão tendo mais acesso à educação e sendo alfabetizadas ainda crianças.

Como é uma rotina alfabetizadora?

De acordo com Adriana, uma rotina alfabetizadora passa por todos. “Solicitamos que a família tenha prática de leitura, mas vemos que até mesmo esse diálogo familiar está empobrecido também pela quantidade de perdas que as pessoas tiveram, seja financeiro ou de pessoas mesmo”, esclarece.

Comissão de Constituição, Justiça e Redação realiza Reunião

por adm publicado 09/09/2021 10h31, última modificação 09/09/2021 10h31

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR)  realizou na terça-feira (31) uma reunião para discutir os Projetos Leis: Em destaque o Código de     Postura e Obras entre outros projetos importantes.

Participaram da reunião os vereadores,  Clebio Moraes dos santos (PDT) Presidente, Julimar Caetano da Silva ( PRTB) Relator, Cezamar Correia Oliveira (REPUBLICANOS) Vice presidente.

A Comissão avaliou os projetos que está em tramitação na Casa Legislativa e os projetos esta disponível no site da câmara(www.campinorte.go.leg.br), para   a população acompanhar mais de perto.

Os parlamentares puderam fazer sugestões a cerca desses projetos de lei. Os pareceres da CCJR serão submetidos à apreciação e votação dos parlamentares nas próximas sessões plenárias da Casa de Leis.

Câmara renova assinatura de convênio com a Caixa Econômica Federal

por adm publicado 30/08/2021 19h59, última modificação 30/08/2021 19h59

Câmara renova assinatura de convênio com a Caixa Econômica Federal


O presidente da Câmara Municipal de Campinorte, vereador Amarildo Pimenta Novaes, ao lado do tesoureiro vereador Julimar Caetano assinou no fim da tarde desta segunda-feira (30), juntamente com o gerente da Caixa Econômica Federal de Campinorte, Adamo Alexandre, a renovação do convênio beneficiando os servidores efetivos e vereadores que terão condições favorecidas para empréstimo consignado em folha.

De acordo com o Gerente da Caixa, Adamo Alexandre, os servidores e vereadores terão acesso a crédito averbado em folha, sem necessidade de garantia e sem análise de situação cadastral, parcelado em até 48 meses, com juros mínimos ao mês (fixo).

Senado aprova atendimento integral no SUS a pacientes com câncer

por adm publicado 20/08/2021 09h24, última modificação 20/08/2021 09h24

O Senado aprovou nesta quinta-feira (19) o projeto que cria a Política Nacional do Câncer. A proposta determina o atendimento integral dos pacientes com a doença no SUS (Sistema Único de Saúde) e lista os direitos fundamentais dessas pessoas.

O texto foi modificado e retorna para a Câmara dos Deputados. Ele define atendimento integral como aquele realizado nos diversos níveis de complexidade e hierarquia, nas diversas especialidades médicas, assistência psicológica, atendimentos especializados e internação domiciliar nos casos em que houver indicação.

A proposta também estabelece que quem for diagnosticado com qualquer tipo de câncer deverá ter assegurado a obtenção de diagnóstico precoce; o acesso a tratamento universal, equânime, adequado e menos nocivo; acesso a informações transparentes e objetivas relativas à doença e assistência social e jurídica.

Uma das mudanças feitas pelos senadores garante o acesso aos medicamentos mais efetivos e o atendimento na modalidade domiciliar para os pacientes. Eles também alteraram o nome da lei, que originalmente seria Estatuto da Pessoa com Câncer.

Pelas regras do texto, eles ainda deverão ter prioridade no atendimento nos serviços públicos oferecidos nos órgãos públicos e privados, na tramitação dos processos judiciais e administrativos e na presença de acompanhante durante o atendimento e o período de tratamento.

O projeto determina que o atendimento prestado às crianças e aos adolescentes com câncer deverá ser especial em todas suas fases, devendo ser garantido tratamento universal e integral, priorizados a prevenção e o diagnóstico precoce.

Em relação às crianças e aos adolescentes, o projeto diz que o atendimento a elas deverá ser especial em todas as fases.

Uma emenda apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) previa a obrigatoriedade de planos privados de saúde fornecerem cobertura para tratamentos domiciliares de uso oral contra o câncer.

O relator da proposta, senador Carlos Viana (PSD-MG), rejeitou a proposta e argumentou que um projeto semelhante foi vetado recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Viana afirmou que “o mais adequado é que esse tema seja apreciado quando houver a deliberação sobre o veto”.

Ao justificar o veto, o governo disse que a inclusão de medicamentos de forma automática, sem uma devida avaliação da ANS (Agência Nacional de Saúde) para a incorporação de medicamentos no rol de procedimentos e eventos em saúde, iria contrariar o interesse público.

Isso porque deixaria de levar em conta “aspectos como a previsibilidade, transparência e segurança jurídica aos atores do mercado e toda a sociedade civil, de forma a comprometer a sustentabilidade do mercado”, afirmou nota divulgada pela Secretaria de Comunicação da Presidência.

Caixa paga hoje auxílio emergencial a nascidos em Janeiro

por adm publicado 20/08/2021 09h21, última modificação 20/08/2021 09h21

Trabalhadores informais nascidos em janeiro recebem nesta sexta-feira (20) a quinta parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro é depositado nas contas poupança digitais e pode ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

Também hoje recebem a quinta parcela do auxílio emergencial os participantes do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3. As datas da prorrogação do benefício foram anunciadas na semana passada.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da quinta parcela aos inscritos no Bolsa Família começou na quarta-feira (18) e segue até o dia 31. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.
por taboola

Em todos os casos, o auxílio é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

O programa se encerraria neste mês, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas.

CCT fará audiência sobre moeda digital a ser lançada pelo Banco Central

por adm publicado 20/08/2021 09h00, última modificação 20/08/2021 09h00

A possibilidade de criação e implantação de uma moeda digital brasileira — o Real Digital — pelo Banco Central será tema de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado (CCT). A iniciativa é do presidente dessa comissão, senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL).

— Precisamos saber em que pé isso está e qual o benefício que trará para o povo brasileiro. O assunto é importante e diferente — afirmou Rodrigo nesta quinta-feira (19), lembrando que o próprio Banco Central tem divulgado na imprensa a intenção de criar a moeda digital.

A iniciativa de Rodrigo recebeu o apoio do senador Jean Paul Prates (PT-RN), que destacou a diferença entre criptomoeda e moeda digital. Jean Paul explicou que ambas são moedas eletrônicas, mas as digitais são controladas por instituições reconhecidas por um governo, como os bancos centrais.

— Gostaria de ressaltar que não se trata de criptomoeda brasileira livre, mas de uma moeda regulada pelo Banco Central. Esse é um assunto ainda desconhecido das pessoas, importante e diferente, de inovação, que precisamos discutir — declarou Jean Paul.

A data dessa audiência ainda será confirmada.

Vazamento de dados

A CCT também vai realizar audiência, em data a ser marcada, sobre o vazamento de dados de mais de 220 milhões brasileiros, ocorrido em janeiro deste ano: foi aprovado requerimento do senador Carlos Viana (PSD-MG) para discutir o andamento das investigações da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) sobre o caso e sugestões de medidas de medidas de prevenção.

O vazamento envolveu dados sobre Cadastro de Pessoa Física (CPF), nome, sexo, data de nascimento, Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJs), escolaridade, benefícios do INSS e programas sociais.

— Nós, como senadores, temos a obrigação de dar uma resposta aos brasileiros sobre quais os motivos disso e o que está sendo feito para evitar que novos vazamentos de dados sejam perpetrados para um uso que nós sabemos ser sempre de maneira criminosa. Nós temos que dar uma explicação. Isso não é uma situação comum; é algo muito grave — disse Viana.

Educação e internet

Além disso, a CCT aprovou requerimento do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) para realização de audiência sobre ensino à distância e acesso gratuito à internet. Esse debate será promovido em conjunto com a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e a Comissão Senado do Futuro. A data dessa audiência ainda será confirmada.

Com informações da Rádio Senado

Fonte: Agência Senado

Senador Wellington Fagundes comemora aprovação da suspensão da inscrição de débitos das micro e pequenas empresas no Cadin

por adm publicado 20/08/2021 08h57, última modificação 20/08/2021 08h57

Em pronunciamento, nesta quinta-feira (19), o senador Wellington Fagundes (PL-MT) comemorou a aprovação, no plenário do Senado, do Projeto de Lei (PLS 1.585/2021), de sua autoria, que suspende a inscrição de débitos das micro e pequenas empresas no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal, o Cadin. Ele ressaltou que essas empresas geram mais de 70% dos empregos no Brasil e manifestou sua certeza de que a Câmara dos Deputados também vai aprovar a proposta. 

O parlamentar destacou, também, a aprovação do Projeto de Lei  (PL 1.605/2019), que institui o Estatuto da Pessoa com Câncer. Ele ressaltou que hoje os tratamentos são normalmente muito demorados mas, com o projeto, as pessoas com câncer passam a ter prioridade e terão as mesmas garantias concedidas aos idosos, gestantes e pessoas com deficiência. 

Wellington Fagundes agradeceu, ainda, a visita do Presidente Jair Bolsonaro a Mato Grosso, acompanhado por vários ministros, para participar de um Seminário Regional de Etnodesenvolvimento e Sustentabilidade das Comunidades Indígenas. 

— Nós temos bons exemplos no Mato Grosso, principalmente nos paresí, que hoje desenvolvem uma agricultura intensa, gerando riqueza, renda e melhoria na qualidade de vida das populações indígenas, afirmou.

Fonte: Agência Senado

Aprovada prioridade de matrícula para criança com deficiência no ensino público

por adm publicado 18/08/2021 09h19, última modificação 18/08/2021 09h19

Crianças e adolescentes com deficiência ou doenças raras poderão ter prioridade na matrícula em creches, pré-escolas e em instituições de ensino fundamental ou médio, públicas ou subsidiadas pelo Estado. É o que determina projeto da senadora Nilda Gondim (MDB-PB), aprovado por unanimidade, nesta terça-feira (17), pelo Plenário do Senado. Foram 75 votos favoráveis e nenhum contrário. O Projeto de Lei (PL) 2.201/2021 segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

— Hoje é um dia especial, o Senado Federal dá um importante passo para tornar o Brasil um país mais igualitário e para entregar mais oportunidades de inclusão e de desenvolvimento para crianças e adolescentes com deficiência — disse Nilda Gondim em Plenário.

A senadora destacou a necessidade de crescente atualização das normas que regulamentam os direitos fundamentais estabelecidos na Constituição. Para ela, a falta de reconhecimento das dificuldades específicas de crianças e adolescentes com deficiência constitui uma das “práticas sociais tradicionais” que impõem dificuldades na obtenção de vagas escolares.

“As pretensões civilizatórias do país devem rechaçar esse tipo de ‘ignorância estratégica’, que não pode gerar outro resultado que não a triste e improdutiva manutenção do estado de coisas. Cabe ao Estado o papel de criar mecanismos para efetivar a tão almejada igualdade”, argumenta Nilda Gondim na justificativa do projeto.

O acesso à educação adequada tem o potencial de alterar a condição da pessoa com deficiência, acrescenta a parlamentar, que destaca ainda o potencial do uso de novas tecnologias no ensino e a importância da superação de obstáculos para as crianças e adolescentes com deficiência.

O texto aprovado foi o substitutivo apresentado pelo relator, o senador Romário (PL-RJ). Ele acolheu emenda do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) que assegura o provimento de material didático adaptado às necessidades dos estudantes nessas condições.

— Por mais que a Constituição imponha ao Estado o dever de garantir educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 16 anos de idade, bem como educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças de até 5 anos de idade, temos ciência de que, na prática, é comum, em todo o território nacional, a organização de filas de espera por vagas na pré-escola e na rede pública de ensino, porque o Estado ainda não consegue suprir a demanda dos brasileiros por educação — disse Romário ao ler seu relatório no Plenário.

Para implementar a mudança, o projeto acrescenta dispositivos ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei 8.069, de 1990); à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei 9.394, de 1996); e ao Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 2015). Se o projeto virar lei, haverá prazo de 90 dias, a partir da sanção, para que as creches e escolas possam se adaptar à nova legislação.

O projeto original de Nilda Gondim previa a prioridade de matrícula para crianças e adolescentes com deficiência. O relator acolheu parcialmente emenda do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) para que a prioridade alcance também crianças e adolescentes com doenças raras.

“A concorrência acirrada por matrículas pode deixar crianças e adolescentes com deficiência fora da escola e da creche, agravando-lhe o isolamento social e atrasando o desenvolvimento de suas potencialidades. Trata-se do círculo vicioso de reprodução das dificuldades e de impedimentos mencionado pela autora da proposição, uma dinâmica que precisa ser interrompida, se realmente desejamos nos transformar em uma sociedade inclusiva e acessível”, afirma Romário em seu relatório. 

Fonte: Agência Senado

Portal e-Cidadania do Senado oferece oficinas a escolas e universidades

por adm publicado 18/08/2021 09h18, última modificação 18/08/2021 09h18

O Portal e-Cidadania do Senado lançou, em julho deste ano, a Oficina Legislativa voltada às universidades. O programa agora possui dois formatos de oficina disponíveis em sua página oficial. O formato Na Faculdade dá ferramentas para os professores apresentarem os Três Poderes e guiarem os universitários a conhecer e pensar em leis que se relacionem com os cursos acadêmicos. Já o Na Escola, apresenta material didático para auxiliar os professores dos ensinos fundamental e médio. 

O coordenador do Portal, Alisson Queiroz, explicou que o conteúdo foi idealizado prioritariamente para os professores. Segundo ele, a oficina disponibiliza instruções para cinco aulas e o e-Cidadania emite uma declaração de carga horária, mediante cadastro na página do programa. 

 Na versão "Na Escola", os alunos são instigados a proporem leis voltadas a qualquer aspecto do cotidiano. O conteúdo de "Na Faculdade" faz um afunilamento e convida os estudantes universitários a pensarem nas legislações vinculadas ao curso deles. No curso de medicina, por exemplo, o docente vai introduzir as leis características, como a lei do Ato Médico, e fazer os alunos formularem outras no mesmo tema — explica.

Alisson destaca que a oficina pode ser oferecida tanto na forma on-line quanto presencial, sendo acessível mesmo para estudantes sem conexão com internet. De acordo com o coordenador, os alunos podem participar pelo telefone gratuito da Ouvidoria (0800-061 22 11). Existe ainda a possibilidade de deficientes auditivos serem incluídos, ao enviarem vídeos com sugestões em Libras.

Fonte: Agência Senado

Senado aprova prioridade para crianças com deficiência em instituições públicas de ensino

por adm publicado 18/08/2021 09h14, última modificação 18/08/2021 09h14
Crianças e adolescentes com deficiência ou doenças raras terão prioridade na matrícula em creches, pré-escolas e instituições públicas do ensino fundamental ou médio. É o que prevê projeto aprovado na terça-feira (17) pelo Senado. O texto segue para votação na Câmara dos Deputados.

Crianças e adolescentes com deficiência ou doenças raras terão prioridade na matrícula em creches, pré-escolas e instituições públicas do ensino fundamental ou médio. É o que prevê projeto aprovado na terça-feira (17) pelo Senado. O texto segue para votação na Câmara dos Deputados.

Fonte: Agência Senado

Projeto prevê dedução do Imposto de Renda para quem doar vacinas anticovid ao SUS

por adm publicado 12/08/2021 09h20, última modificação 12/08/2021 09h20

Está em tramitação no Senado um projeto de lei (o PL 1.481/2021) que prevê dedução de Imposto de Renda para as pessoas físicas e jurídicas que doarem ao Sistema Único de Saúde (SUS) vacinas contra a covid-19. O projeto também permite essa dedução para quem, visando promover a produção de vacinas anticovid, fizer transferências de dinheiro para fundos de saúde ou investir na produção pública nacional de vacinas. As deduções seriam possíveis para o Imposto de Renda dos anos-calendário de 2021 e 2022.

O autor da proposta é o senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL).

Ele afirma que “é preciso a união de todos os esforços possíveis para enfrentarmos a pandemia da covid-19, de maneira que as doações e intervenções da iniciativa privada a favor do SUS são muito bem-vindas neste momento de calamidade”. 

O senador também Cunha argumenta que sua iniciativa complementa a Lei 14.125, de 2021, que, entre outras medidas, autorizou empresas a comprarem diretamente vacinas contra a covid-19, desde que elas sejam integralmente doadas ao SUS.

A proposta se encontra em fase de análise na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE).

 Ana Lídia Araújo sob a supervisão de Guilherme Oliveira

Fonte: Agência Senado

Aprovada regulamentação de visitas virtuais a pacientes internados

por adm publicado 12/08/2021 09h19, última modificação 12/08/2021 09h19

Em votação simbólica, o Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (11) o PL 2.136/2020, projeto de lei que permite e regulamenta as visitas virtuais (feitas por videochamada) de familiares a pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTIs), enfermarias e apartamentos hospitalares. O texto segue para  a sanção do presidente da República.

Segundo o projeto de lei, os serviços de saúde devem oferecer a esses pacientes a possibilidade de pelo menos uma videochamada por dia, levando em conta o momento adequado a ser definido pelo respectivo corpo profissional. As videochamadas poderão ser realizadas mesmo que o paciente esteja inconsciente, desde que realizadas com autorização do próprio paciente (previamente concedida quando ele gozava de capacidade de expressão) ou de pessoa da família.

O texto original do projeto, de autoria do deputado federal Célio Studart (PV-CE), previa a possibilidade de visitas virtuais somente a pacientes internados por covid-19. Mas o substitutivo aprovado pela Câmara dos Deputados em junho estendeu esse direito a todos os internados em UTIs, enfermarias e apartamentos hospitalares — quando eles estiverem impossibilitados de receber visitas.

No relatório que apresentou sobre a matéria, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) afirma que o projeto está de acordo com o conceito de “visita aberta” promovido pela Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde (HumanizaSUS). Ele destaca que esse conceito visa “ampliar o acesso dos visitantes às unidades de internação, de forma a garantir o elo entre o paciente, sua rede social e os diversos serviços da rede de saúde, mantendo latente o projeto de vida do paciente”.

Wellington Fagundes afirmou, durante a votação, que esse projeto se soma a outros esforços parlamentares para a modernização tecnológica do atendimento aos pacientes. Ele lembrou que a covid-19 tem demandado tratamentos prolongados que dificultam visitas presenciais.

— Isso causa uma certa angústia na família. E quanto mais presença houver de pessoas visitando os pacientes em UTIs, maiores serão as possibilidades de contaminação e de prejudicar os pacientes — argumentou ele.

O texto aprovado no Senado acolheu emenda apresentada pela senadora Rose de Freitas (MDB-ES) que explicita a possibilidade de as videochamadas serem realizadas não somente por profissionais de saúde. Outra emenda, do senador Jean Paul Prates (PT-RN), que previa que as videochamadas seriam realizadas preferenciamente com a assistência de um psicólogo, não foi acolhida pelo relator.

Fonte: Agência Senado

Clima impacta segunda safra em Goiás

por adm publicado 11/08/2021 10h16, última modificação 11/08/2021 10h16
Clima impacta segunda safra em Goiás

Para o feijão, a expectativa é de crescimento de 6,3% em relação à safra 2019/2020, com estimativa de 353,9 mil toneladas de grãos e produtividade de 2,4 toneladas (Foto: Seapa)

Apesar de quedas em alguns indicadores de segunda safra em virtude de fatores climáticos, a expectativa é que culturas como trigo, arroz, feijão, soja, sorgo e gergelim cresçam ou se mantenham estáveis, em Goiás, na temporada 2020/2021, conforme aponta o 11º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado nesta terça-feira (10/8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa é de que o Estado colha 24,15 milhões de toneladas de grãos neste ciclo, mantendo o 4º lugar geral no ranking nacional da produção.

No caso da cultura do feijão, a expectativa é de crescimento de 6,3% em relação à safra 2019/2020, com estimativa de 353,9 mil toneladas de grãos colhidos, em uma área plantada de 144,5 mil hectares (aumento de 4,1% em relação à safra anterior) e produtividade de 2,4 toneladas por hectare (aumento de 2,1% em relação à safra passada).

Outras culturas que se destacam, em Goiás, são o trigo, com expectativa de incremento de 39,9% na produção, atingindo 129,3 mil toneladas; arroz, com aumento de 8,7% na produção (130,9 mil toneladas); soja, crescimento de 4,3% (13,7 milhões toneladas); e sorgo, com aumento de 1,5% (1,1 milhão de toneladas).

Conforme aponta o boletim divulgado pela Conab, as dificuldades apontadas no ciclo atual fazem referência tanto às geadas observadas nas últimas semanas, quanto ao estresse hídrico que tem impactado mais diretamente algumas culturas, como a do milho. “O agronegócio goiano mostra sua força mesmo nos momentos mais difíceis, como neste ano que se mostrou desafiador do ponto de vista do clima”, avalia o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. “Essa diversidade da produção goiana possibilita minimizar as perdas em períodos desafiadores, mantendo a relevância do Estado no ranking nacional e garantindo também emprego e renda no campo”, completa.

Gergelim

Uma cultura cuja produção se mantém estável no Estado, apesar da observada queda em estados vizinhos, é a do gergelim. O levantamento indica que Goiás deve se manter estável tanto em relação à área plantada (de 3 mil hectares), quanto na produtividade (0,5 tonelada/hectare). Nos últimos 10 anos, a produção nacional do grão cresceu mais de 20 vezes e Goiás saiu na frente da maioria dos Estados (atrás apenas de Mato Grosso). A previsão é entregar 1,5 mil tonelada na Safra 2020/2021, volume estável em relação à safra anterior.

Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontam que a estatal já lançou oito cultivares de gergelim e que elas respondam por 25% da área plantada com o grão no País. Segundo a empresa, o trabalho está sendo feito pela Embrapa Algodão, na Paraíba, com objetivo de desenvolver cultivares adaptadas às condições edafoclimáticas do Cerrado e de outras regiões potenciais, com tolerância às principais doenças e pragas, teor de óleo acima de 50% e rendimento médio de grãos superior a 1.500 quilos por hectare.

Dados do IBGE

Também foi divulgado nesta terça-feira (10/8), o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados revelam a expectativa de avanço da produção de laranja (12,4%), mandioca (10,9%), uva (11%) e banana (5%) no Estado.

Fonte: Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa)

Texto aprovado revoga LSN e substitui regras por novos crimes no Código Penal Fonte: Agência Senado

por adm publicado 11/08/2021 09h10, última modificação 11/08/2021 09h10

Aprovado nesta terça-feira (10) pelo Senado, o Projeto de Lei (PL) 2.108/2021 revoga a Lei de Segurança Nacional (LSN), criada em 1983, ainda no período da ditadura militar. As regras, consideradas ultrapassadas após a Constituição de 1988, serão substituídas pela inclusão de um novo título no Código Penal (Decreto Lei nº 2.848, de 1940) para tratar dos crimes contra o Estado Democrático de Direito. As mudanças ainda dependem da sanção do presidente da República.

O novo título traz capítulos que tratam de crimes contra a soberania nacional, as instituições democráticas, o funcionamento das instituições democráticas no processo eleitoral, o funcionamento dos serviços essenciais e a cidadania, além de um capítulo com as disposições comuns a eles.

O projeto também revoga artigo da Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei 3.688, de 1941) que trata dos crimes referentes à paz pública. De acordo com esse dispositivo, participar de associação periódica de mais de cinco pessoas “sob compromisso de ocultar à autoridade a existência, objetivo, organização ou administração da associação” — ou seja, em segredo — acarretava em prisão de até 6 meses ou multa.

Crimes

Entre os novos crimes tipificados está o de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, “impedindo ou restringindo o exercício dos Poderes constitucionais”. Nesse caso, a pena é de prisão de 4 a 8 anos, além da pena correspondente à violência empregada. Já o crime de golpe de estado propriamente dito — “tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído” — gera prisão de 4 a 12 anos, além da pena correspondente à violência.

Negociar com governo ou grupo estrangeiro, ou seus agentes, com o fim de provocar atos típicos de guerra ou invasão gerará prisão de 3 a 8 anos — e pena aumentada da metade até o dobro se for declarada guerra em consequência dessa ação.

Praticar violência ou grave ameaça com a finalidade de desmembrar parte do território nacional para constituir país independente terá pena de prisão de 2 a 6 anos, além da pena correspondente à violência.

O texto prevê, ainda, crimes contra o processo eleitoral (interrupção do processo, comunicação enganosa em massa, violência política e ação penal privada subsidiária) e de sabotagem contra o funcionamento de “serviços essenciais” — os meios de comunicação ao público, estabelecimentos, instalações ou serviços destinados à defesa nacional.

Também são previstos crimes contra a cidadania e contra o direito de manifestação. O crime de impedir, mediante violência ou grave ameaça, o livre e pacífico exercício de manifestação de partidos políticos, de movimentos sociais, de sindicatos, de órgãos de classe ou de demais grupos políticos, associativos, étnicos, raciais, culturais ou religiosos terá pena de prisão de 1 a 4 anos. Se houver lesão corporal grave, a prisão será de 2 a 8 anos. Se causar morte, a prisão será de 4 a 12 anos.

No capítulo das disposições comuns, o PL deixa claro que não são crimes a manifestação crítica aos Poderes constitucionais, a atividade jornalística e as reivindicações de direitos e garantias constitucionais por meio de passeatas, de reuniões, de greves ou de quaisquer manifestações políticas com propósitos sociais.

Mérito

Para o relator, senador Rogério Carvalho (PT-SE), a edição do título com os novos crimes ao Código Penal era necessária. Ele explicou que, apesar de a LSN trazer “normas inconciliáveis” com a Constituição, existem normas necessárias para punir e condutas que desafiam as instituições estatais e a ordem constitucional. Ele lembrou  que as nações democráticas se valem de normas penais para coibir tentativas de comprometer a existência soberana da nação ou ainda de atentar contra o Estado de Direito.

Mudanças

Carvalho rejeitou as 40 emendas apresentadas no Senado, por implicarem, de acordo com ele, mudanças substantivas ao texto-base. Ele sugeriu que essas alterações sejam analisadas futuramente, depois da edição da nova lei porque seu acolhimento implicaria no retorno do PL à Câmara dos Deputados.

Ele aceitou parcialmente as emendas 36, de autoria do senador Luis Carlos Heinze, e a 39, da senadora Soraya Thronicke, para melhorar a redação do art. 359-O — que trata da comunicação enganosa em massa. O artigo prevê pena de 1 a 5 anos para quem promover campanha ou iniciativa falsas e comprometer o processo eleitoral.

Na nova redação fica claro que o crime se refere á higidez do processo eleitoral e não ao processo eleitoral em si. Para ele, é preciso fazer a diferença porque é possível que a prática da conduta não afere o processo eleitoral, mas comprometa seu resultado, que é o verdadeiro alvo do texto.  

Outra emenda de redação feita pelo senador foi a alteração do art. 286 do Código Penal, que trata de incitação ao crime contra a paz pública. Para o relator, era necessário deixar claro que a punição prevista é a animosidade das Forças Armadas contra os Poderes e contra a sociedade, que são objeto da tutela da lei. A punição do artigo é para “quem incita, publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os Poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade”.

Rogério Carvalho também fez uma alteração ao artigo que trata de espionagem. De acordo com o texto original, “entregar a governo estrangeiro, a seus agentes, ou a organização criminosa estrangeira, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, documento ou informação classificados como secretos ou ultrassecretos nos termos da lei, cuja revelação possa colocar em perigo a preservação da ordem constitucional ou a soberania nacional” pode acarretar em pena de reclusão, de 3 a 12 anos.

Carvalho acrescentou a palavra “concreto” ao se referir ao perigo à ordem constitucional ou à soberania nacional. Para ele, perigo colocado na lei penal sem concretude assume um caráter vago e torna o tipo penal aberto. “A palavra ‘concreto’ fecha mais o tipo penal e não abre possibilidades de supor um risco que talvez não exista. Assim, exige a comprovação da existência de um perigo real, não abrindo espaço para o uso do tipo para vetar a denúncia documental a organismos internacionais ou governos parceiros ou influentes, por exemplo, como mote para proteger governos antidemocráticos ou ações ilegais”, explica o senador.

Fonte: Agência Senado

Termina o prazo para pagar IPVA de veículos com placas finais de 1 a 6

por adm publicado 10/08/2021 10h32, última modificação 10/08/2021 10h32

Vence nesta terça-feira (10/8) o prazo para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de veículos com placas finais 1 a 6. , em Goiás estão registrados 2.566,186 veículos com placas finais de1 a 6, que foram beneficiados com a prorrogação do prazo. Deste total, cerca de 1,26 milhão de veículos com até 14 anos de fabricação são tributáveis pelo IPVA

A Secretaria da Economia, por meio da Gerência do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA, alerta os proprietários de veículos com placas finais de 1 a 6 para que não deixem para última hora o pagamento do imposto e evite o congestionamento do sistema. O prazo para quitar o IPVA e Licenciamento Veicular dos veículos que se encerraria no dia 5 de agosto foi prorrogado até amanhã, 10/8.

 

Segundo dados do Detran, em Goiás estão registrados 2.566,186 veículos com placas finais de1 a 6, que foram beneficiados com a prorrogação do prazo. Deste total, cerca de 1,26 milhão de veículos com até 14 anos de fabricação são tributáveis pelo IPVA. 

 

O boleto não é mais enviado à residência dos contribuintes. Para efetuar o pagamento, o contribuinte deve baixar o boleto direto no site do Detran-GO (www.detran.go.gov.br).

 

Confira aqui como fica o calendário de pagamento do IPVA, de acordo com a Instrução Normativa nº 188/2021.

 

Fonte: Secretaria da Economia 

 

MP institui Auxílio Brasil e Programa Alimenta Brasil

por adm publicado 10/08/2021 10h07, última modificação 10/08/2021 10h07

O governo federal publicou no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (10), a Medida Provisória (MP) 1.061/2021, que substitui o programa social Bolsa Família pelo Auxílio Brasil e institui o Programa Alimenta Brasil. 

Com valores a serem definidos em setembro e início de pagamento programado para novembro, o Auxílio Brasil terá três modalidades de benefício básico: primeira infância; famílias com jovens de até 21 anos, para incentivar esse grupo a concluir ao menos um nível de escolarização formal e, por último, auxílio para a superação da extrema pobreza, ou seja, se após receber os benefícios anteriores a renda mensal per capita da família não superar a linha da extrema pobreza, ela terá direito a um apoio financeiro sem limitações relacionadas ao número de integrantes do núcleo familiar.

O programa também contempla seis benefícios acessórios, que poderão ser somados ao valor recebido, desde que cumpridos determinados requisitos adicionais: Auxílio Esporte Escolar; Bolsa de Iniciação Científica Júnior; Auxílio Criança Cidadã; Auxílio Inclusão Produtiva Rural; Auxílio Inclusão Produtiva Urbana; e o Benefício Compensatório de Transição.

O presidente Jair Bolsonaro prometeu um aumento de, no mínimo, 50% no valor médio do Bolsa Família, que atualmente é de R$ 189, o que poderia chegar a R$ 283,50. Mas há discordância entre as alas política e econômica do governo quanto ao percentual de aumento.

O Auxílio Brasil terá um bônus para quem conseguir emprego e sair da faixa de enquadramento do programa, sendo os beneficiários mantidos na folha de pagamento por mais 24 meses, no que está sendo chamado de medidas emancipatórias.

De acordo com o Ministério da Cidadania, a família que deixar de receber o Auxílio Brasil, por vontade própria ou após os 24 meses, poderá retornar ao programa com prioridade, sem enfrentar fila, desde que atenda os requisitos de elegibilidade.

Alimenta Brasil

Pela MP 1.061, o Programa Alimenta Brasil substituirá o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), ao consolidar normas já existentes, garantindo transparência e visibilidade às compras públicas da agricultura familiar.

Nesse programa, o governo comprará alimentos produzidos pela agricultura familiar, com a proposta de garantir renda mínima aos produtores.

Agricultores em situação de pobreza e de extrema pobreza receberão, ainda, o Auxílio Inclusão Produtiva Rural, por até 36 meses.

Os alimentos comprados pelo governo federal serão doados à rede de assistência social, no intuito de ajudar as famílias em situação de vulnerabilidade a terem acesso à alimentação de qualidade.

Com informações da Agência Brasil

Fonte: Agência Senado

Temperatura em Goiás deve cair a partir desta quarta-feira (11)

por adm publicado 10/08/2021 09h52, última modificação 10/08/2021 09h52

A temperatura em Goiás deve começar a cair a partir desta quarta-feira (11), com a influência de uma frente fria que se aproxima do Sul do Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologista (Inmet), a região Sudoeste do estado será a primeira a sentir os efeitos da frente fria, que virá acompanhada de uma massa de ar polar, e terá ventos que farão a sensação térmica ser mais baixa do que as temperaturas registradas oficialmente.

Ao Mais Goiás, a chefe do Inmet no estado, Elizabeth Alves, explicou que a queda na temperatura não deve ser tão acentuada como a sentida nas últimas semanas. No entanto, deve provocar a redução de cerca de três graus no Sudoeste a partir de quarta-feira e de dois graus na região Central, o que inclui a capital Goiânia, a partir de quinta ou sexta-feira.

A massa de ar polar associada à frente fria que chega ao Sul do Brasil amanhã (10), segundo Elizabeth, deve teri nfluência em Goiás e causar um vento mais frio no Sudoeste goiano, fazendo com que a sensação térmica seja de mais frio do que o observado nos termômetros.

No entanto, a chefe do Inmet destaca de que o tempo será marcado por nebulosidade e nenhum sinal de chuvas.

Expectativa de chuva

Enquanto a previsão para esta semana é de somente uma queda não tão significativa das temperaturas, pode haver precipitações em algumas regiões de Goiás já na próxima semana. o que indica o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), que prevê a possibilidade de pancadas isoladas na data com a chegada de uma frente fria vinda da região Sul do Brasil.

De acordo com o órgão, a região do Sudoeste goiano é a que tem maior chance de precipitações. No entanto, o Cimehgo destacou que é importante acompanhar pelos próximos dias o deslocamento dessa frente fria e seu impacto sobre a massa de ar seco que, atualmente, surte efeitos na região Central do País.

“Nós temos uma possibilidade, pois ainda temos 12 dias pela frente e uma massa de ar seco. Ainda tem muita coisa pra acontecer. Esperamos que os prognósticos se cumpram com a possibilidade de chuva no dia 17”, declarou André Amorim, gerente do Cimehgo, no final da última semana.

Porém, a previsão do Cimehgo para esta terça-feira (10) é de céu claro e tempo estável em todas as regiões de Goiás, com temperaturas mínimas amenas pela manhã e elevação delas ao longo do dia, com a umidade relativa do ar em declínio no período da tarde.

10 de Agosto – Dia Internacional do Biodiesel

por adm publicado 10/08/2021 09h03, última modificação 10/08/2021 09h03

Augsburg, Alemanha, 10 de agosto de 1893 – O primeiro modelo de Rudolf Diesel, um único cilindro de ferro de três metros com um volante em sua base, funciona pela primeira vez, abastecido com nada além de óleo de amendoim.

Mais de um século depois, o dia 10 de agosto passaria a ser lembrado como o Dia Internacional do Biodiesel – um combustível renovável e biodegradável, obtido geralmente a partir da reação química de óleos vegetais ou gorduras de origem animal, com um álcool na presença de um catalisador (reação conhecida como transesterificação).

O biodiesel passou a fazer parte da matriz energética brasileira, oficialmente, em 2005, com o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB). De lá para cá, a adição do biocombustível ao diesel fóssil avançou de 2% facultativo para 7% obrigatório em todo o território nacional, o chamado B7.

Tamanhos são os benefícios associados à produção e uso deste combustível renovável, que o governo autorizou, em março deste ano, a evolução da mistura obrigatória para 8% até março de 2017, chegando a 10% até 2019.

Também é facultado aos grandes consumidores de diesel o uso de misturas que podem chegar a 20% (B20) e 30% (B30).

O consumo de biodiesel e suas misturas ajudam o país a diminuir sua dependência dos combustíveis fósseis, contribui para a redução da poluição atmosférica e gera empregos em todas as regiões brasileiras.

Sua produção, além de cooperar com o desenvolvimento econômico de diversas regiões do Brasil, promove a inclusão da agricultura empresarial e da agricultura familiar, e incentiva o aproveitamento da diversidade de matérias-primas nacionais.

O Brasil é um dos maiores produtores de biodiesel no mundo. A evolução do PNPB é um fator determinante para a expansão da oferta de energia limpa e renovável do país e destaca o potencial brasileiro para liderar o debate internacional sobre biocombustíveis.

Por reduzir a emissão dos principais causadores da poluição atmosférica – CO (monóxido de carbono), HC (hidrocarbonetos), MP (material particulado), SOx (óxidos de enxofre) e CO2 (dióxido de carbono) –, o aumento do uso do biodiesel integra as metas brasileiras para ampliar a participação de bioenergia em sua matriz, apresentadas na Conferência do Clima (COP 21), em Paris no ano passado .

 

Fonte: (https://www.canalbioenergia.com.br/)

Trabalhadores nascidos em maio podem sacar auxílio emergencial

por adm publicado 09/08/2021 09h10, última modificação 09/08/2021 09h10

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em maio podem sacar, a partir de hoje (9), a quarta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 22 de julho.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 25 de agosto, mas foi antecipado em cerca de duas semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Calendário com as datas dos saques da quarta parcela do auxílio emergencial.
Calendário com as datas dos saques da quarta parcela do auxílio emergencial. - Divulgação/ Caixa

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Fonte: Agência Brasil (https://agenciabrasil.ebc.com.br/)

ONU: relatório sobre clima é "alerta vermelho"

por adm publicado 09/08/2021 09h06, última modificação 09/08/2021 09h06

O relatório sobre o clima, publicado hoje (9) pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), é um "alerta vermelho" que deve fazer soar os alarmes sobre as energias fósseis que "destroem o planeta". A afirmação foi feita pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.

O relatório mostra uma avaliação científica dos últimos sete anos e "deve significar o fim do uso do carvão e dos combustíveis fósseis, antes que destruam o planeta", segundo avaliação de Guterres, em comunicado.

O secretário pede que nenhuma central de carvão seja construída depois de 2021. "Os países também devem acabar com novas explorações e produção de combustíveis fósseis, transferindo os recursos desses combustíveis para a energia renovável", acrescentou Guterres.

O relatório estima que o limiar do aquecimento global (de + 1,5° centígrado), em comparação com o da era pré-industrial, vai ser atingido em 2030, dez anos antes do que tinha sido projetado anteriormente, "ameaçando a humanidade com novos desastres sem precedentes".

"Trata-se de um alerta vermelho para a humanidade", disse António Guterres. "Os alarmes são ensurdecedores: as emissões de gases de efeito estufa provocadas por combustíveis fósseis e o desmatamento estão sufocando o nosso planeta", disse o secretário. 

No mesmo documento, ele pede igualmente aos dirigentes mundiais, que se vão reunir na Conferência do Clima (COP26) em Glasgow, na Escócia, no próximo mês de novembro, que alcancem "sucessos" na redução das emissões de gases de efeito estufa.

"Se unirmos forças agora, podemos evitar a catástrofe climática. Mas, como o relatório de hoje indica claramente, não há tempo e não há lugar para desculpas", apelou Guterres.

Relatório

De acordo com o documento do IPCC, a temperatura global subirá 2,7 graus em 2100, se se mantiver o atual ritmo de emissões de gases de efeito estufa. No novo relatório, que saiu com atraso de meses devido à pandemia de covid-19, o painel considera vários cenários, dependendo do nível de emissões que se alcance.

Manter a atual situação, em que a temperatura global é, em média, 1,1 grau mais alta que no período pré-industrial (1850-1900), não seria suficiente: os cientistas preveem que, dessa forma, se alcançaria um aumento de 1,5 grau em 2040, de 2 graus em 2060 e de 2,7 em 2100.

Esse aumento, que acarretaria mais acontecimentos climáticos extremos, como secas, inundações e ondas de calor, está longe do objetivo de reduzir para menos de 2 graus, fixado no Acordo de Paris, tratado no âmbito das nações, que fixa a redução de emissão de gases de efeito estufa a partir de 2020, impondo como limite de subida 1,5 grau centígrado.

O estudo da principal organização que estuda as alterações climáticas, elaborado por 234 autores de 66 países, foi o primeiro a ser revisto e aprovado por videoconferência.

Os peritos reconhecem que a redução de emissões não terá efeitos visíveis na temperatura global até que se passem duas décadas, ainda que os benefícios para a contaminação atmosférica possam ser notados em poucos anos.

*Com informações da RTP

Fonte: Agência Brasil (https://agenciabrasil.ebc.com.br/)

Por 286 votos a favor e 173 contra, Câmara aprova texto-base do projeto de privatização dos Correios

por adm publicado 09/08/2021 09h00, última modificação 09/08/2021 09h00
Por 286 votos a favor e 173 contra, Câmara aprova texto-base do projeto de privatização dos Correios

Foram 286 votos a favor, 173 contra e duas abstenções. (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (5), o texto-base do Projeto de Lei (PL) 521/21 que trata da privatização dos Correios. A proposta, encaminhada pelo governo em fevereiro, autoriza a exploração de todos os serviços postais pela iniciativa privada. Foram 286 votos a favor, 173 contra e duas abstenções. Os deputados analisam agora destaques ao projeto.

O relator do projeto, Gil Cutrim (Republicanos-MA), apresentou parecer favorável à privatização da empresa. Entre os pontos, o parecer diz que a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) será transformada em uma empresa de economia mista, chamada de Correios do Brasil, e modifica a função da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que também será responsável por regular os serviços postais.

De acordo com o projeto, as tarifas terão reajustes anuais e poderão ser diferenciadas geograficamente com base no custo do serviço, na renda dos usuários e nos indicadores sociais. Para os serviços de cartas, o projeto prevê uma tarifa social para atendimento dos usuários que não tenham condições econômicas de pagar pelo serviço.

O relatório determina ainda exclusividade da nova empresa na operação dos serviços postais pelo prazo de cinco anos e proíbe o fechamento de agências que garantem serviço postal universal em áreas remotas. Esse prazo, segundo o projeto, poderá ser prorrogado.

A exclusividade inclui serviços postais como atendimento, coleta, triagem, transporte e distribuição no território nacional e expedição para o exterior de cartas e cartões postais; serviço público de telegrama; e atendimento, coleta, triagem, transporte e distribuição no território nacional e expedição para o exterior de correspondência agrupada.

O parecer também determina que os trabalhadores da ECT não sejam demitidos pelo período de 18 meses após a privatização. Eles poderão, entretanto, pedir demissão voluntária até 180 dias após a desestatização. O funcionário que decidir pelo desligamento terá direito a indenização de um ano de remuneração, com manutenção do plano de saúde por 12 meses a partir do desligamento e ingresso em um programa de requalificação profissional.

Votação

A votação da proposta gerou polêmica no plenário, com discursos contra e a favor da privatização.

Na opinião do relator, a privatização dará mais agilidade aos Correios e atrairá mais investimentos. “Na verdade, a empresa carece de agilidade, de eficiência, de investimentos e de um planejamento de futuro. Os números contábeis, financeiros e de efetividade na prestação de serviço demonstram que os Correios brasileiros perderam o viço e não conseguiram se modernizar diante dos desafios da revolução tecnológica que estamos vivendo”, afirmou.

O deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) destacou que os Correios atingem 100% dos municípios brasileiros, levando encomendas mesmo em lugares que não dão lucro para a empresa. Para Freixo, com a privatização, a maioria das cidades vai ter problemas para receber os serviços dos Correios, uma vez que, dos 5.570 municípios do país, apenas 324 dão lucro à empresa.

“Quero ver se a iniciativa privada, ao assumir, vai chegar aos municípios mais pobres, que não dão lucro”, disse o parlamentar. “Essa votação é para criar um monopólio, afastar os Correios na concorrência nas compras eletrônicas. O correio é uma empresa lucrativa. Para modernizar os Correios basta ter vontade política. Pegar o valor do próprio lucro que a empresa fornece e capacitar melhor, fornecer mais. São mais de 90 mil funcionários capacitados, basta capacitar mais”, enfatizou.

Alex Manente (Cidadania-SP) ressaltou que o Estado abrirá mão da empresa, mas manterá o controle do setor por meio de uma agência reguladora. “Estamos nesse projeto privatizando, mas dando ao Estado o poder de controle através da agência reguladora, dando condições de ter de concorrência em um setor fundamental.”

Já o deputado Orlando Silva (PcdoB-SP) lembrou que, na maioria dos países desenvolvidos, o serviço postal é prestado pelo Estado e citou o exemplo dos Estados Unidos, onde uma empresa pública presta o serviço.

Silva disse que, lá, o Estado tem atuado diretamente para induzir o desenvolvimento econômico. “Aqui no Brasil estamos abrindo mão de instrumentos que poderiam servir de suporte para a retomada do crescimento, sem falar na qualidade dos serviços que a empresa oferece”, lamentou.

A informação é da Agência Brasil.
Leia mais em: https://18horas.com.br/brasil/camara-aprova-texto-base-do-projeto-de-privatizacao-dos-correios

Agro nas exportações goianas supera 85% em julho

por adm publicado 09/08/2021 08h52, última modificação 09/08/2021 08h52
Soja e carnes lideraram vendas externas do setor. Acumulado de janeiro a julho registrou crescimento de 12,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O valor comercializado para outros países nos primeiros sete meses do ano chegou a quase US$ 4,6 bilhões
Agro nas exportações goianas supera 85% em julho

Os principais destinos das exportações do agronegócio goiano em julho foram China, Tailândia, Espanha, Indonésia e Estados Unidos

O agronegócio goiano somou mais de US$ 638 milhões em vendas externas em julho, respondendo por 85,1% de todas as exportações do Estado no mês. O valor comercializado para outros países nos primeiros sete meses do ano chegou a quase US$ 4,6 bilhões, um aumento de 12,2% em relação ao mesmo período de 2020. Os dados são do Comex Stat do Ministério da Economia, com análise da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Em julho, os destaques da pauta externa do agro foram: complexo soja (57% do total do setor), carnes (32%), complexo sucroalcooleiro (5,4%) e couros (2,2%). No caso da soja, as exportações alcançaram 788,3 mil toneladas em grãos, farelo e óleo, volume que rendeu mais de US$ 363,9 milhões. O volume de carnes contabilizou 50,8 mil toneladas, com valor de US$ 204,1 milhões. Já o complexo sucroalcooleiro totalizou quase 103 mil toneladas e US$ 34,7 milhões. Couros, produtos de couro e peleteria atingiram 4,3 mil toneladas e US$ 13,8 milhões.

Os principais destinos das exportações do agronegócio goiano em julho foram China, Tailândia, Espanha, Indonésia e Estados Unidos. Mas a relação total de compradores incluiu ao todo 118 países. “Os valores comprovam a qualidade e a competência do agronegócio de Goiás”, comemora o titular da Seapa, Tiago Mendonça. “Estamos não apenas vendendo mais, como mostra o acumulado do ano na comparação com o mesmo período do ano passado, mas diversificando a pauta de produtos exportados e atingindo novos mercados.”

Embora o valor total das operações externas do agro de Goiás tenha caído 7,8% no comparativo de julho de 2021 com julho de 2020, o acumulado de sete meses (janeiro a julho) mostra alta de 12,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda no intervalo acumulado, complexo soja (15,4%), carnes (12,9%) e complexo sucroalcooleiro (2,9%) registraram importantes avanços nas vendas externas, assim como couros (42%), hortículas, leguminosas raízes e tubérculos (70,3%), produtos florestais (36,7%) e cacau (28,1%) e demais produtos de origem vegetal (35,1%). Já as rações para animais domésticos saltaram 9.975,3%.

VALORES
Confira as vendas externas em cada segmento do agronegócio goiano em julho/2021
Complexo soja – US$363.913.356,00
Carnes – US$204.152.457,00
Complexo sucroalcooleiro – US$34.720.130,00
Couros, produtos de couro e peleteria – US$13.840.210,00
Demais produtos de origem animal – US$7.916.359,00
Cereais, farinhas e preparações – US$3.423.775,00
Demais produtos de origem vegetal – US$3.412.883,00
Produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos – US$2.414.000,00
Café – US$1.889.327,00
Produtos oleaginosos (exclui soja) – US$900.161,00
Rações para animais – US$564.267,00
Fibras e produtos têxteis – US$507.339,00
Frutas (inclui nozes e castanhas) – US$361.147,00
Produtos florestais – US$212.467,00
Bebidas – US$212.080,00
Produtos alimentícios diversos – US$129.316,00
Lácteos – US$82.940,00
Pescados – US$37.385,00
Cacau e seus produtos – US$2.369,00
Chá, mate e especiarias – US$599,00
Sucos – US$523,00
Total – US$ 638.693.090,00

DESTINOS
Confira os vinte maiores compradores do agronegócio goiano em julho/2021

1º China – US$301.944.315,00
2º Tailândia – US$42.421.740,00
3º Espanha – US$25.247.634,00
4º Indonésia – US$22.569.054,00
5º Estados Unidos – US$21.820.195,00
6º Itália – US$20.232.178,00
7º Países Baixos (Holanda) – US$20.044.266,00
8º Japão – US$17.769.458,00
9º Egito – US$12.528.379,00
10º Arábia Saudita – US$11.986.472,00
11º Hong Kong – US$11.726.818,00
12º Vietnã – US$10.319.657,00
13º Índia – US$10.290.093,00
14º Eslovênia – US$9.153.873,00
15º Venezuela – US$7.042.626,00
16º Alemanha – US$6.926.011,00
17º Emirados Árabes Unidos – US$5.938.734,00
18º Marrocos – US$5.538.566,00
19º Irã – US$5.517.530,00
20º Argélia – US$4.506.648,00

Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) – Governo de Goiás

Goiás alcança investimento de R$ 1,35 bi na Educação

por adm publicado 03/08/2021 10h05, última modificação 03/08/2021 10h05

Os investimentos do Governo de Goiás para fortalecer o setor educacional alcançam recorde histórico e já somam R$ 1,35 bilhão de 2019 a junho de 2021, com ênfase na reforma de unidades de ensino, uniforme e material escolar gratuitos para alunos da rede estadual, segurança alimentar e inovação.

O retorno às aulas presenciais na rede estadual acontece nesta segunda-feira (2/8), com revezamento quinzenal de estudantes e em regime híbrido de ensino. Ou seja, haverá continuidade das aulas remotas para complementar as aulas presenciais. A ocupação das escolas será limitada a 50% da capacidade da unidade, conforme nota técnica nº 8/2021 da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.

No dia 22 de julho, a Seduc lançou o Guia de Implementação do Protocolo de Biossegurança e Medidas Pedagógicas para Retorno às Atividades Presenciais. Em 41 páginas, o documento traz informações sobre a organização do espaço escolar e as medidas de prevenção e controle da Covid-19 durante o retorno gradual das aulas.

O Estado detém o maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), na avaliação do ensino médio, e foi o único, no Brasil, a cumprir a meta individual, estipulada para 2019, a nota 4,8. “Temos que avançar cada vez mais”, diz governador Ronaldo Caiado.

“Essa é nossa meta, como governador do Estado: fazer uma educação de primeiro mundo aos nossos jovens, para que sejam competitivos e vencedores na vida”, afirma Caiado. Em 2019, os investimentos somaram R$ 570.960.037,00. Em 2020, o valor fechado ficou em R$ 536.059.774,38. Já no ano de 2021, até 28 de junho, o setor recebeu R$ 248.917.341,15. A folha de pagamento não está inclusa nestes valores.

Mesmo ao assumir o Estado em precária situação financeira, em janeiro de 2019, o governador quitou todas as quatro parcelas em atraso da merenda escolar, referentes ainda ao ano de 2018, o que totalizou um montante de R$ 10 milhões.

Ainda em 2019, no segundo semestre, Goiás quitou cinco parcelas atrasadas do transporte escolar, ao custo de R$ 86 milhões, e recebeu 365 ônibus adquiridos com verba federal por meio de emendas parlamentares, no valor de R$ 73,8 milhões. Os veículos foram entregues às 246 prefeituras do Estado.

Além de quitar os débitos herdados da gestão anterior, o Governo de Goiás fez todos os repasses da merenda escolar e do transporte escolar, relativos a 2019. O valor total pago foi de R$ 170 milhões.

O Estado avançou ainda na implantação de projetos que beneficiam o conjunto da comunidade escolar. O Programa Reformar investiu, entre 2019 e 2020, R$ 56,8 milhões em pequenos reparos e na manutenção predial das unidades de ensino da rede estadual.

O Programa Equipar destinou R$ 147,9 milhões às escolas públicas geridas pelo Governo de Goiás. O projeto consiste na destinação de verba para que cada escola adquira, de forma direta e descentralizada, equipamentos como computadores, materiais de laboratório e utensílios de cozinha.

Em setembro de 2020, o Estado anunciou o repasse de R$ 56 milhões para melhorias nas quadras poliesportivas de 173 unidades educacionais. Outros R$ 5,1 milhões ainda serão direcionados para realizar reformas e ampliações em 37 instituições de ensino.

De acordo com a titular da Secretaria de Educação (Seduc), Fátima Gavioli, as conquistas representam um ganho de qualidade e valorizam o trabalho de todos os profissionais. “Quando você consegue fazer essa melhoria chegar até a escola, você deixa diretor e professor motivados, e isso faz com que o aluno possa aprender melhor.”

Zélia Menezes é mãe de estudante do Colégio Estadual Verany Machado de Oliveira, em Goiânia. “Estamos muito felizes com tudo o que o governo tem dispensado a nós. A escola é uma referência. Hoje, temos orgulho e alegria de fazer parte dessa comunidade”, destaca ela.

Na mesma instituição, a professora Eva Carolina Campos Peres ressalta a velocidade do avanço na estrutura e no ensino em Goiás. “Nunca houve tantas melhorias significativas em tão pouco tempo”, avalia.

Alimentação

Com a pandemia de Covid-19, as unidades de ensino precisaram ser fechadas, mas o Governo de Goiás garante a segurança nutricional dos alunos. Foram investidos, em 2020, R$ 228 milhões no Programa de Alimentação Escolar, divididos em auxílio-alimentação, kits alimentação e, agora, o Cartão Alimentação.

Em maio de 2021, o Governo de Goiás lançou o Cartão Alimentação, para atender todos os 530 mil alunos da rede estadual. Cada estudante contemplado recebe R$ 30 por mês para comprar produtos no comércio cadastrado. A medida visa garantir independência e autonomia às famílias.

Para reforçar a qualidade do ensino, desde fevereiro de 2021 são investidos R$ 15,7 milhões na aquisição de 580 mil kits de material escolar, quantidade suficiente para atender todos os estudantes da rede. Neles, estão incluídos três cadernos universitários de 200 folhas, um de cartografia de 90 folhas, quatro lápis, duas canetas, duas borrachas brancas, uma caixa de lápis de cor com 12 cores, um apontador com reservatório e uma cola líquida.

Há investimento, também, na compra de conjuntos de uniformes, compostos por camisetas, calças e tênis, o que garante equidade aos estudantes.

Desde 2020, 474 mil jogos de uniformes e mais de 78 mil pares de tênis foram entregues, com o objetivo de tornar o ambiente de ensino igualitário, sem diferenciações por tipo de roupa. O repasse totaliza R$ 55 milhões.

“O ensino é muito bom. Agradeço muito também pelo uniforme, que ajuda a representar a escola, e pelo Cartão Alimentação. Vão ajudar bastante”, diz o aluno Mayco Douglas Oliveira Sena, que cursa o ensino médio no Colégio Estadual Michelle do Prado Rodrigues, em Aparecida de Goiânia.

Tecnologia e leitura

Para ampliar o leque de possibilidades profissionais às futuras gerações, a atual gestão iniciou a entrega de 140 laboratórios que vão contemplar 86 Centros de Ensino em Período Integral (Cepi), distribuídos em 50 municípios do Estado. Os espaços serão equipados em uma parceria entre os governos estadual e federal. Os investimentos somam R$ 4,5 milhões.

Outra parceria estabelecida por Goiás na educação foi feita com o Instituto Campus Party. O programa Include implanta, nas regiões mais vulneráveis do Estado, laboratórios que trabalham inteligência artificial. Seis espaços já foram inaugurados: dois em Goiânia, um em Luziânia, um em Valparaíso de Goiás, um em Cavalcante e outro em Alto Paraíso de Goiás. A intenção da parceria é de, até o final de 2021, tornar Goiás o Estado com o maior número de laboratórios Include do Brasil.

A leitura de clássicos da literatura é o foco de outro projeto do Governo de Goiás. O Leitura Todo Dia - Clássicos do Pensamento utiliza tecnologia para transmitir a sabedoria de tempos passados na linguagem dos dias atuais, por meio de vídeos e games.

Mais experiências são possíveis por meio de parcerias com o terceiro setor. Os institutos Sonho Grande e Natura estão juntos ao Governo de Goiás, por meio da Seduc, na implementação e mapeamento do tempo integral na rede pública estadual de ensino. Já o Instituto Unibanco, com o Circuito de Gestão no ensino médio e início do trabalho no Ensino Fundamental, auxilia no planejamento de ações.

Valorização dos profissionais

No dia 22 de julho deste ano, o governador Ronaldo Caiado anunciou o pagamento de progressões de carreira para 3.516 servidores da Secretaria da Educação durante apresentação do Plano de Retorno das Aulas Híbridas e do Guia de Implementação do Protocolo de Biossegurança e as Medidas Pedagógicas para Retorno às Atividades Presenciais.

São 891 beneficiados com a progressão vertical; 2.285 servidores do magistério e 340 administrativos terão a progressão horizontal. Esses benefícios representam um investimento de R$ 1.023.294,52 por mês, pagos com recursos do Estado.

“Cada professor e professora, que já está na folha do mês de julho, vai receber o valor referente às progressões verticais e horizontais”, informou o governador Caiado.

“Como eu prometi, todo centavo economizado pela secretaria eu vou repor 100% na Educação. Hoje, vocês têm a progressão garantida”, assegurou Caiado. Em contrapartida, pediu aos educadores que se dediquem a cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado.

No caso da progressão vertical, o reajuste varia de 12,75% a 19,78%. Os acréscimos significam um impacto mensal de R$ 637.602,31, na progressão vertical; R$ 298.678,29 em progressão horizontal magistério e R$ 87.013,92 na progressão horizontal administrativo.

Para servidores com o cargo P-III, letra A, que forem para o P-IV, a diferença na progressão vertical será de R$ 425,76 na remuneração. “Hoje é dia não de falar quanto tempo demorou, mas de dizer que acabou a espera”, saudou a servidora da Seduc, Priscila Quintanilha.

O benefício é fruto de uma luta da atual gestão para recompensar o mérito daqueles que foram diretamente responsáveis pela primeira colocação do Estado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

As últimas progressões (vertical e horizontal) concedidas à categoria foram em abril de 2017 e abril de 2018.

Mais reconhecimento

Em dezembro de 2020, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou um projeto de lei do governo estadual que garante a equiparação salarial dos professores efetivos com os de contratos temporários, que têm carga horária igual.

O reajuste de 12,84% foi concedido a 12.486 profissionais da educação estadual, a partir de janeiro de 2021. O impacto nos cofres públicos estaduais é de R$ 17 milhões por mês.

Com a aprovação da lei, nenhum professor ou professora da rede estadual de educação de Goiás, com 40 horas semanais, receberá salário inferior ao Piso Salarial Nacional, hoje no valor de R$ 2.886,24. Os profissionais que trabalham 20 ou 30 horas por semana também receberam, de forma proporcional, o reajuste.

 

Fonte: Secretaria de Estado de Comunicação (Secom-GO)

Ceasa quer transformar lixo em soluções sustentáveis

por adm publicado 03/08/2021 10h04, última modificação 03/08/2021 10h04
Ceasa quer transformar lixo em soluções sustentáveis

Ceasa produz diariamente cerca de 25 toneladas de resíduos sólidos que precisam receber o correto tratamento e a correta destinação

A Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa), na sua atual administração, tem como uma das principais metas a adoção de medidas para uma melhor gestão dos resíduos sólidos e dos esgotos e uma maior preservação ambiental. Desde o início do governo Ronaldo Caiado, tem sido repassado aos gestores da Ceasa a determinação de revitalizar e iniciar projetos ecologicamente sustentáveis. Na empresa, foram inúmeras as ações nesse sentido, entre elas, a implementação da coleta seletiva de lixo e o tratamento e a reutilização da água do esgoto, por meio da revitalização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).

O entreposto possui há cerca de 10 anos uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), sendo que o objetivo inicial do projeto foi entregar à Saneago uma água mais limpa, seja para a rede de esgoto, seja para o reaproveitamento na própria empresa. Existe um ideal de reutilização dessa água na própria central, o que está se tornando possível, por meio da adequação do esgoto tratado na Ceasa aos Indicadores DBO, o que permitiria reaproveitamento da água para limpeza e irrigação. O indicador DBO é observado em laboratório e se refere à quantidade de oxigênio a ser fornecido às bactérias aeróbicas para que estas possam consumir a matéria orgânica presente nos líquidos, seja água ou esgoto.

Lixo orgânico e biogás

Para minimizar e dar início a uma política mais eficaz no tocante à destinação correta do lixo, outra ação foi a instalação de pontos estratégicos, os chamados Eco Pontos, nos quais trabalhadores e visitantes podem dar a correta destinação ao lixo reciclável, que é recolhido periodicamente pela central.

Também o lixo orgânico é um dos grandes gargalos da Ceasa Goiás. A adoção de uma política arrojada em relação à questão tem mudado a realidade na empresa. Um exemplo é o que se deu na Rua do Milho e da Mandioca, anteriormente um dos principais problemas da central. Com o investimento do Governo Estadual, na ordem de R$ 311 mil, o local, que chegou a ser apelidado de “lixão da Ceasa”, está mais limpo, salubre e com aspecto mais aprazível ao comprador. Também o descarte das cascas de pequi, entre outubro e fevereiro, estação da fruta, é uma questão que gera desconforto e gasto para a empresa. O lixo da Ceasa tem custo, tanto com o transporte quanto com o descarte dos resíduos no aterro sanitário de Goiânia.

Uma das soluções encontradas pela administração da Ceasa foi a possível instalação de uma usina de biogás. No mês de junho, o presidente da Ceasa, Lineu Olímpio, a convite do Instituto Nacional de Tecnologia (INTC CO20), visitou a região Sul do Brasil para conhecer projetos de sucesso na instalação de biodigestores, com objetivo da produção de biogás, e gases GNP e GNL. O biodigestor é um equipamento relativamente simples, que, fechado, possibilita a decomposição da matéria orgânica hidratada através da digestão anaeróbica, tendo como resultado, além do biogás, o biofertilizante.

Ainda que houvesse a possível instalação de tal projeto, com biodigestor e usina de transformação gasosa, haveria um excedente de lixo produzido pela Ceasa. Para solucionar a destinação desse montante, a gestão da empresa estuda convênio com a Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Goiás (UFG), para que os detritos não utilizados no biodigestor se transformem em fertilizantes orgânicos, a partir do processo de compostagem. Já foram realizadas visitas e reuniões com os responsáveis da instituição para dar início a projeto e parceria nesse sentido.

Fonte: Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa) 

Financiamento imobiliário poderá incentivar geração de energia solar

por adm publicado 03/08/2021 09h29, última modificação 03/08/2021 09h29

A energia solar poderá ganhar incentivo do financiamento imobiliário.  A legislação do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) poderá incluir valores correspondentes a equipamentos de geração fotovoltaica de eletricidade e sua instalação, até o limite de 10% do valor do imóvel adquirido. É o que estabelece o projeto (PL 2.015/2021) apresentado pela senadora Kátia Abreu (PP-TO) em 1º de junho.

Ao propor a modificação da Lei 4.380, de 1964, que regula o SFH, Kátia Abreu lembra as vantagens dos painéis fotovoltaicos como forma de proteger o meio ambiente e diminuir o uso de fontes poluentes. Ela destaca o imenso potencial do Brasil para geração de eletricidade a partir do sol: no exemplo que apresentou na justificação de seu projeto, a senadora lembra que “no local menos ensolarado no Brasil é possível gerar mais eletricidade solar do que no local mais ensolarado da Alemanha, que é um dos líderes no uso da energia fotovoltaica”. Ela também chamou atenção para os efeitos da falta de chuvas sobre o custo da energia numa matriz predominantemente hidrelétrica.

“A crise hídrica, que dura há alguns anos, faz com que a tarifa de energia elétrica sofra alterações em meses de estiagem. Os hábitos de consumo também estão sendo influenciados, fazendo com que as pessoas passem procurar uma alternativa para fugir das altas tarifas”, ressaltou.

Apresentando dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Kátia Abreu sublinhou que esse setor de geração elétrica foi responsável, entre 2012 e 2020, por mais de 140 mil empregos diretos e indiretos, através de 484 mil unidades de geração instaladas — 73,5% das quais em residências. Segundo ela, o PL 2015/2021 poderá tornar a instalação de painéis fotovoltaicos ainda mais acessível, especialmente pelas famílias de baixa renda que hoje têm dificuldade para arcar com o investimento inicial elevado desses sistemas.

“A energia solar residencial já é uma realidade para usuários que desejam produzir energia limpa e renovável por meio de painéis solares, sendo capaz de suprir todo o consumo de eletricidade do imóvel, gerando economia de até 95% na conta de luz e pagando-se o investimento em até 7 anos”, disse a senadora.

Fonte: Agência Senado

Sancionada política de expansão da internet de alta velocidade em escolas

por adm publicado 03/08/2021 09h28, última modificação 03/08/2021 09h28

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta sexta-feira (2) a Política de Inovação Educação Conectada (Piec - Lei 14.180, de 2021). Os objetivos da Piec são apoiar a universalização do acesso à internet de alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na educação básica.

Aprovado em 9 de junho no Senado, o PLC 142/2018, que originou a lei, foi relatado por Daniella Ribeiro (PP-PB). A senadora destacou que, embora tenha sido pensado antes da pandemia, o programa "vem a calhar neste momento, pois incentiva e financia ações como a garantia de infraestrutura e conexão, formação de atores escolares e a produção de material".

— Além do stress e sofrimento devido à pandemia, a necessidade de continuar estudando remotamente é um enorme desafio, mesmo para quem conta com boas condições para se conectar com professores e colegas. E infelizmente, os dados indicam que mais de 4 milhões de estudantes, no mínimo, estão excluídos desse processo — disse no Plenário.

A senadora acrescentou que a Piec torna lei uma iniciativa já implementada no Ministério da Educação: o Programa de Inovação Educação Conectada, que segundo Daniella tem apresentado bons resultados.

— Segundo dados do FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação], o Programa de Inovação Educação Conectada repassou em 2020 R$ 223 milhões, com 74 mil escolas e mais de 22 milhões de alunos beneficiados. O ambiente virtual do programa ofereceu cursos com mais de 900 mil inscritos. Tornar a Piec uma política permanente, na lei, lhe dá mais força, garante a sustentabilidade e reduz riscos de descontinuidade ou esvaziamento — disse.

Recursos

As ações da Piec serão financiadas com repasses de recursos a estados e municípios. Bolsonaro vetou o repasse direto às escolas, alegando que isso fere a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF — Lei Complementar 101, de 2000). O veto será analisado pelo Congresso Nacional.

Pelo texto, o financiamento da Piec se dará por meio de dotações orçamentárias da União designadas todos os anos a órgãos envolvidos nessa política, por repasses do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e outras fontes públicas e privadas.

Para a execução da Piec, poderão ser firmados convênios, termos de compromisso, acordos de cooperação e termos de execução com entidades da administração pública federal, estadual e municipal. A Piec é complementar a outras políticas nacionais, estaduais e municipais de expansão do acesso à internet nas escolas.

Fonte: Agência Senado